Porto de São Sebastião se prepara para receber alça viária da Rodovia dos Tamoios

Ernesto Sampaio

Presidente do Porto de São Sebastião, Ernesto Sampaio, destaca que obra viária vai melhorar o acesso e a circulação de cargas no porto

O Porto de São Sebastião vai se preparar durante o ano de 2024 para receber a alça viária da Rodovia dos Tamoios, obra que vai aliviar o tráfego e facilitar a interligação com as cidades do litoral norte de São Paulo. “No curto prazo, o principal investimento que o porto está fazendo é para receber a alça viária. A obra está em andamento, e a previsão de conclusão é dezembro de 2024. Com isso, o porto vai dispor de uma alça exclusiva de acesso, por isso precisamos nos preparar para receber esse viaduto”, afirmou o presidente do porto, Ernesto Sampaio.

A Rodovia dos Tamoios é a principal via de acesso ao Porto de São Sebastião. Com a conclusão das obras dos Contornos do Litoral Norte, esse acesso será ainda mais facilitado, visto que não será mais necessário transitar dentro das cidades de Caraguatatuba e São Sebastião para chegar ao porto.

O presidente também destacou que os planos de médio e longo prazo para o Porto de São Sebastião inclui a construção de um novo berço de atracação, um empreendimento que resultará do investimento realizado pelo futuro arrendatário do processo licitatório, atualmente em estudo pela Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). A previsão é de que o leilão ocorra em 2025, e as obras do novo berço de atracação estejam finalizadas em meados de 2027.

O novo berço de atracação será essencial para atender ao aumento da demanda no Porto de São Sebastião, proporcionando uma infraestrutura moderna e eficiente para a atracação de embarcações. Essa iniciativa visa não apenas otimizar as operações portuárias, mas também fortalecer a posição do porto como um importante hub logístico na região.

Em 2023, o complexo portuário bateu recorde de movimentação de cargas, com aumento de 12% em comparação com 2022. De janeiro a dezembro, foram movimentadas 1.033 milhão de toneladas, com receita de R$ 45,5 milhões (+51%). As cargas mais movimentadas no período foram barrilha, malte, cevada e açúcar. Além do registro de novas cargas como coque, quartzo, chapas e tubos de aço.