Estudo aponta crescimento da malha hidroviária economicamente navegável no Brasil

DNIT/Divulgação

Segundo atualização do estudo da matriz de transporte hidroviário, a região amazônica foi a que mais cresceu em 2022

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou nesta quinta-feira (1º) a atualização do estudo que analisa a matriz de transporte hidroviário de cargas e passageiros nas Vias Aquaviárias Interiores Economicamente Navegáveis (VEN). De acordo com o estudo, as vias navegáveis aumentaram em 958 km. Agora, a malha atual de 20,1 km representa 48% daquela prevista no Plano Nacional de Viação, que é de 41,7 km. A região Amazônica foi a que mais cresceu.

O estudo, baseado em levantamentos da ANTAQ e informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), traz os dados mais recentes sobre o transporte aquaviário no país, e ressalta a importância do transporte aquaviário no Norte do Brasil, onde muitas localidades são acessíveis apenas por aeronaves de pequeno porte e pelos rios. A análise abrangeu o ano de 2022, com comparações realizadas em relação ao ano de 2020.

A região Amazônica foi a que mais teve crescimento em termos de infraestrutura hidroviária, com 763 km adicionados, destacando-se no transporte longitudinal de passageiros e carga mista. Os principais registros hidrográficos da região passam pelos Rios Amazonas, Madeira, Tapajós, Purus, Juruá, Negro, Guaporé e Xingu.

A Região Hidrográfica do Atlântico Sul, no entanto, registrou perda da extensão na ordem de 1,9% em 2022, se comparado com o ano de 2020. A área possui uma rede de vias navegáveis conectadas à Lagoa dos Patos, que, por sua vez, desemboca no oceano Atlântico.

O estudo integral estará disponível no site da ANTAQ nos próximos dias. É possível acessar o estudo correspondente ao ano de 2020 pelo link: https://www.gov.br/antaq/pt-br/central-de-conteudos/estudos-e-pesquisas-da-antaq-1/VEN2020final.pdf